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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Dieta do Mediterrâneo enriquecida com azeite de oliva pode proteger os ossos

Novo estudo mostra que o consumo do óleo está associado com um aumento nos marcadores de formação óssea

A dieta do Mediterrâneo, quando enriquecida com azeite de oliva, pode ter um efeito protetor para os ossos. De acordo com uma pesquisa que será publicada no periódico médico Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism, o consumo por dois anos da dieta aumentou os níveis de osteocalcina, um marcador biológico que indica a manutenção óssea.
A perda de massa e de força óssea está associada diretamente com a idade, tanto em homens quanto em mulheres, e é um determinante para a osteoporose e para riscos de fraturas. Estudos anteriores já haviam demonstrado que a incidência da osteoporose na Europa é menor na região da bacia mediterrânea. A dieta Mediterrânea tradicional, rica em carnes de peixes, frutas, vegetais, azeitonas e azeite de oliva, poderia, então, ser o fator ambiental subjacente a essa diferença.“O consumo de azeite de oliva tem sido relacionado com a prevenção da osteoporose em modelos experimentais e in vitro”, diz José Manuel Fernández-Real, médico no Hospital Dr Josep Trueta, na Espanha, e coordenador da pesquisa. “Este é o primeiro estudo randomizado que demonstra que o azeite de oliva preserva os ossos, ao menos como indicado pelos marcadores ósseos em circulação pelo corpo.”
Pesquisa – Participaram do estudo 127 homens entre 55 e 80 anos. Todos foram selecionados randomicamente do levantamento Prevenção com Dieta do Mediterrâneo (Predimed), um estudo que teve ao menos dois anos de acompanhamento. Esse levantamento, feito de maneira randomizada e com a participação de um número grande de voluntários, teve como objetivo avaliar os efeitos da dieta do Mediterrâneo na prevenção de doenças cardiovasculares.
Os participantes não tinham doenças cardiovasculares prévias, mas haviam sido diagnosticados com diabetes 2 ou com pelo menos três fatores de risco para doenças cardiovasculares, como hipertensão, dislipidemia (aumento dos lipídeos no sangue) ou com histórico familiar de doença cardiovascular precoce. Eles foram divididos em três grupos alimentares diferentes: dieta do Mediterrâneo com castanhas mistas, dieta do Mediterrâneo com azeite de oliva virgem e uma dieta com baixo índice de gordura.
As dosagens dos níveis de osteocalcina, glucose, colesterol total, HDL (o “colesterol bom”) foram feitas no início e depois de dois anos de acompanhamento. Descobriu-se, então, que o consumo da dieta do Mediterrâneo enriquecida com azeite de oliva estava associado com um aumento significativo nos níveis de osteocalcina e de outros marcadores de formação óssea. As taxas de cálcio não sofreram mudanças significativas entre os voluntários que mantinham essa dieta — mas teve sua concentração diminuída nos outros dois grupos.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

A alimentação pode melhorar a cólica menstrual?

A maioria das mulheres sofre mensalmente com cólicas menstruais, que causam um enorme desconforto. Esse sintoma é desencadeado pelo hormônio feminino estrógeno, que durante o ciclo menstrual tem seus níveis elevados. Esse aumento faz com que a camada interna do útero se torne mais espessa, sendo necessárias acentuadas contrações musculares para eliminação do sangue menstrual, resultando em sintomas dolorosos, denominados cólicas menstruais ou dismenorréia.
A boa notícia é que tudo isso pode ser amenizado através da alimentação... Então vamos lá!!!
Neste período é importante ingerir alimentos ricos em ácidos graxos (ômegas 3, 6 e 9), os quais possuem ação antiinflamatória. São encontrados na semente de linhaça, semente de abóbora, nozes, amêndoas, abacate, peixes de água fria (salmão, atum, sardinha, cavala), ovos e azeite extra-virgem. Outro ponto importante é aumentar o consumo de frutas e verduras (em média, 8 porções), pois melhoram o trânsito intestinal e favorecem a eliminação do estrógeno em excesso no organismo. Para reduzir a retenção hídrica, que também está presente neste período e gera um tremendo mal estar, consumir alimentos ricos em potássio, magnésio e vitamina B6. Melão, melancia, pêra, kiwi, morango, uva, abacaxi, limão, aipo, folhas (alface, agrião, salsa, couve), aspargo, tomate, beterraba, cenoura, pepino e aveia são os campeões. Alimentos ricos em cálcio, como vegetais verdes escuros, leites e derivados, agem diretamente sobre a musculatura lisa do útero reduzindo as contrações musculares dolorosas responsáveis pela cólica.
Conclusão, uma dieta balanceada provida de nutrientes específicos, pode ajudar a amenizar os desagradáveis sintomas da cólica, no entanto, é importante lembrar que, existem diversos motivos relacionados ao seu aparecimento e, portanto, devem sempre ser investigados junto ao seu médico ginecologista.

domingo, 4 de março de 2012

Óleo de coco: para emagrecer, não passa de bobagem

Na forma de líquida ou na de pílula, cada vez mais pessoas usam suplementos na tentativa de perder peso. Com esse objetivo, só estão perdendo dinheiro



O óleo de coco, seja na forma líquida ou na de pílula, é o emagrecedor da moda. Na forma de pílula, é ingerido duas vezes ao dia. Líquido, também pode ser ingerido ou usado no preparo de alimentos. Na Mundo Verde, uma rede de 205 lojas de produtos naturais espalhadas pelo Brasil, as vendas aumentaram 500% nos últimos 4 meses, mais do que qualquer outro produto. O frenesi não deve continuar por muito tempo. Vários alimentos, bebidas, sementes e produtos naturais caíram no esquecimento pela ausência de estudos científicos e resultados práticos que comprovassem sua eficácia. O caminho dessa nova moda parece ser o mesmo. 

O primeiro motivo é que nada — benefícios ou prejuízos — foi provado em relação ao óleo, o que basta para impedir que médicos responsáveis recomendem a substância como emagrecedor. Segundo Gláucia Carneiro, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e do ambulatório de obesidade da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), as evidências científicas são insuficientes para que as pessoas contem com o óleo de coco para emagrecer.

Não há mal nenhum em usá-lo, em sua forma líquida, como substituto do óleo de origem animal ou mesmo do óleo de soja na preparação de alimentos. Ele faz parte do grupo de gorduras vegetais, mais saudável do que as animais. No entanto, é rico em gorduras saturadas. O azeite de oliva, por exemplo, tem gorduras insaturadas. Para cozinhar, tudo bem. Para emagrecer, fora de questão.

Sem comprovação — As pesquisas que encontraram tanto benefícios como malefícios no alimento não foram capazes de explicar o mecanismo envolvido. Há quem atribua ao óleo de coco a condição de um termogênico, ou seja, algo capaz de aumentar a queima de calorias no corpo. Substâncias termogênicas estão presentes no café ou no chá verde, por exemplo, mas também podem ser encontradas em suplementos alimentares. Mas, de novo, nada foi comprovado.

Pesquisadores brasileiros da Universidade de Alagoas, em Maceió, publicaram no periódico Lipids, em 2009, um estudo sobre óleo de coco. Nele, 40 mulheres obesas de 20 a 40 anos seguiram, por 12 semanas, uma dieta com restrição calórica (menos consumo de carboidratos, mais ingestão de proteínas e fibras e semelhante consumo de gordura) e praticaram 50 minutos de caminhadas todos os dias. Metade delas ingeriu suplementos óleo de soja e as outras, de óleo de coco. Antes do início do estudo, as participantes apresentavam níveis de colesterol, índice de massa corporal (IMC) e medidas abdominais parecidas. Ao final da pesquisa, aquelas que consumiram óleo de coco apresentaram maiores níveis de HDL, o colesterol 'bom', e menores de LDL, o colesterol 'ruim', enquanto o outro grupo teve os dois tipos de colesterol aumentados. A redução do IMC foi observada nos dois grupos, embora somente o grupo do óleo de coco tenha reduzido a circunferência abdominal.

Os pesquisadores concluíram que dieta com suplemento de óleo de coco não aumenta os níveis de gordura no sangue e reduz medidas abdominais em obesos. Entretanto, eles também observaram que o suplemento pode induzir uma resistência à insulina. Os cientistas, no entanto, concluíram que outros estudos eram necessários para avaliar os efeitos do alimento a longo prazo.

Ilusão — Por causa de resultados controversos como esses, que indicam tanto benefícios quanto malefícios do óleo de coco, sem confirmar nenhum dado e estabelecendo a necessidade de novos estudos, os médicos acreditam que incluir óleo de coco na dieta como um suplemento alimentar não é seguro. "Nenhum estudo feito sobre óleo de coco tem qualidade que garanta segurança dos resultados, além de não ter sido publicado em revistas médicas de excelência", afirma Cíntia Cercato, endocrinologista da SBEM e do Hospital das Clínicas.

O endocrinologista Alfredo Halpern, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e autor do livro Pontos Para o Gordo, é mais taxativo. "O óleo de coco é uma grande enganação. É rico em gorduras saturadas, ou seja, em excesso faz mal, e não tem nenhuma dessas propriedades sobre as quais as pessoas vêm falando. É uma gordura como outra qualquer: pode ser consumida, mas também é capaz de engordar o indivíduo", afirma.

O óleo de coco não precisa ser exterminado. Ele pode substituir outras gorduras, como manteiga, óleo de girassol e azeite, na preparação de alimentos, desde que haja bom senso. "A gordura não é proibida. O ideal é que ela represente, no máximo, 30% do total de calorias que consumimos ao dia, dependendo do tamanho, do peso e do estilo de vida do indivíduo. As gorduras saturadas, porém, não devem ultrapassar 7%”, diz o endocrinologista da SBEM e chefe do grupo de obesidade do Hospital as Clínicas da Faculdade de Medicina da USP Márcio Mancini.

Mancini, porém, reafirma: para emagrecer, o óleo de coco é uma bobagem. "Quem compra essa ideia joga dinheiro fora, se ilude com um caminho fácil para a perda de peso e acaba se decepcionando."



Fonte: Veja.com

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Barriga tanquinho depende 80% da alimentação, dizem especialistas

Não adianta se matar de malhar e fazer mil abdominais diariamente para tentar ficar com uma barriga chapada sem cuidar da dieta.
“Alimentação é a chave da barriga tanquinho. Aliás, uma dieta adequada é a base do bom funcionamento de todo o organismo”, diz Natália Colombo, nutricionista funcional da Clínica NCnutre, de São Paulo.
Diversos estudos mostram que deficiências nutricionais e maus hábitos à mesa, como a ingestão excessiva de gorduras saturadas, carboidratos simples e sódio, provocam alterações e refletem na saúde e na estética.
“Um dos principais resultantes – e geralmente o que mais causa incômodo – é o acúmulo de gordura na região abdominal”, completa a especialista.
“Eu diria que a alimentação representa 80% da equação, mas com certeza os 20% de exercícios são essenciais”, concorda o personal trainer Carlos Klein, da equipe Movimente-se, de São Paulo. Segundo ele, não adianta muito seguir um programa de treinamentos intenso, se a alimentação não estiver controlada. “Com certeza a dieta é mais importante”.
E o que deve entrar no cardápio de quem quer secar? “Dê preferência a verduras, legumes e frutas, alimentos de fácil digestão. Aumente o consumo de fibras para ajudar no funcionamento do intestino e diminuir a sensação de abdome estufado. E tome muita água. Além de hidratar o organismo, ela auxilia na eliminação de toxinas e na retenção hídrica, diminuindo o inchaço abdominal”, ensina Natália.
As gorduras mono e poliinsaturadas, em doses adequadas, também ajudam na diminuição da gordura abdominal, por promoverem maior oxidação dos ácidos graxos (“gordurinhas”) e também por serem capazes de reduzir o índice glicêmico dos alimentos.
“Entre as boas gorduras estão azeite de oliva extra-virgem (2 colheres de sopa/dia), abacate (1/2 unidade/dia), oleaginosas como castanha do pará (3 unidades/dia) e amêndoas (4 unidades/dia), e óleo de coco (2 a 3 colheres de sopa/dia)”, completa a especialista.
A nutricionista Adriana Ávila, da Clínica Vitay, de São Paulo, alerta para alguns itens que podem atrapalhar o cultivo de seu tanquinho.
“É importante consumir verduras e legumes, mas fique atento a alimentos como couve-flor, couve-manteiga, couve-de-bruxelas, repolho e brócolis, que podem provocar gases, aumentando o volume abdominal. A mesma coisa acontece com as leguminosas em geral (feijão, ervilha, lentilha, grão-de-bico e soja). É preciso deixar de molhos esses alimentos na noite anterior ao preparo. No dia seguinte, despreze essa água, lave bem os grãos em água corrente e coloque uma água nova para cozinhar”, sugere.
As frutas devem ser consumidas frescas ou secas e sem o acréscimo de açúcar, leite condensado ou creme de leite. Já as carnes devem ser magras (de boi, sem gordura aparente, peixe ou frango sem pele). “E prefira os carboidratos integrais”, completa Adriana.
Outras atitudes à mesa contribuem para o projeto tanquinho. “As refeições devem ser fracionadas. Coma menores quantidades e mais vezes durante o dia. E mastigue bem os alimentos. Quanto mais ‘quebrados’ eles estiverem, mais fácil será a digestão”, explica Natália. Mastigar mais vezes ajuda a emagrecer.
Na lista do que você deve reduzir estão:
* Carboidratos simples, como arroz branco, pão, massas em geral, doces, farinhas brancas. “Esses alimentos têm alto índice glicêmico, o que faz com haja produção aumentada de insulina, hormônio que estimula o organismo a estocar gordura”, diz a nutricionista da Clínica NCnutre.
* Sódio, presente em grande quantidade em alimentos industrializados. O excesso provoca retenção hídrica, o que colabora para inflar o abdome. Aprenda a comer com menos sal.
* Alimentos gordurosos, como frituras e queijos amarelos.
* Açúcar, doces, bebidas com gás (água com gás, refrigerante, cerveja) e bebidas alcoólicas.
Em relação aos exercícios, o personal Carlos Klein diz que “enxugar o excesso de peso” e “desenhar o tanquinho” caminham juntos.
“Definir o corpo é resultado da diminuição da gordura corporal, que acontece com um controle da alimentação com esse objetivo, e um programa de treinamentos intenso, focado no gasto calórico e fortalecimento muscular”.
Para ele qualquer tipo de exercício é bom para afinar. “Mas com certeza aqueles que têm alto gasto calórico e são praticados com intervalos de alta intensidade produzem efeitos mais rapidamente. Futebol, vôlei, basquete, levantamento de peso olímpico, kettlebell training (condicionamento físico extremo) e rope training (exercícios com cordas navais) estão entre os mais indicados para a perda de gordura na região abdominal”.
Para surtir efeito, o mínimo de atividade física recomendada é três vezes por semana. E os treinos devem ser de alta intensidade, porém sempre orientados e respeitando o limite de cada pessoa.
Em relação aos abdominais, Klein esclarece: “Eles não funcionam. Os tradicionais exercícios abdominais têm um efeito localizado interessante, mas a intensidade é geralmente baixa e o gasto calórico insignificante. Para definir o abdome é necessário gastar calorias. Para isso não há estimulo melhor do que atividades que trabalhem o corpo todo”, finaliza.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Guia orienta preparo de alimentos

Já está disponível o Documento de Referência para Guias de Boas Práticas Nutricionais, que apresenta modelo para elaboração de guias específicos para preparo de alimentos. O documento contempla as etapas críticas do preparo do alimento a serem controladas sob o ponto de vista nutricional, os ingredientes empregados na formulação, suas funções e a composição nutricional do produto.
O Guia de Boas Práticas Nutricionais poderá ser destinado a um alimento específico ou a um serviço de alimentação. As Boas Práticas (BPN) são medidas que visam orientar os serviços de alimentação (estabelecimento onde o alimento é manipulado, preparado, armazenado e/ou exposto à venda) na preparação de alimentos com menores teores de açúcar, gordura trans, gordura saturada e sódio, contribuindo para uma alimentação mais saudável.
As BPNs surgiram a partir da necessidade de melhoria do perfil nutricional dos alimentos. O sódio, por exemplo, contribui para o aparecimento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), como a pressão alta, doenças cardiovasculares e doenças renais que, atualmente, são um dos principais problemas de saúde pública do Brasil.
De acordo com recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), a redução do consumo de sal para 5 gramas/dia, diminuiria em 10% a pressão arterial da população brasileira, em 15% os óbitos por acidente vascular cerebral e em 10% nos óbitos por infarto. Com essa redução, 1,5 milhão de brasileiros não precisariam de medicação para hipertensão e a expectativa de vida dos hipertensos seria aumentada em até quatro anos.
“A adoção das BPNs é voluntária e é importante que os serviços de alimentação participem desse processo e, assim, contribuam para uma população brasileira mais saudável”, ressaltou Denise de Oliveira Resende, Gerente-Geral de Alimentos.

Pão francês
O pão francês foi o primeiro alimento a ter um Guia de Boas Práticas Nutricionais. Esse alimento é um dos que mais contribui para a ingestão de sódio pela população, pois é tradicionalmente consumido no café da manhã e, às vezes, no lanche.
Segundo dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada nos anos de 2008 e 2009, a média de consumo diário per capita de pão de sal é de 53g/dia, ou seja, valores próximos a 50g/dia, que é o correspondente a uma unidade de pão francês.
Guia de Boas Práticas Nutricionais para Pão Francês visa orientar os serviços de alimentação, em especial as padarias. O documento incentiva a redução da quantidade de sal utilizada durante o preparo, contribuindo para a oferta de um pão mais saudável à população brasileira.
A meta é reduzir, progressivamente, a quantidade de sódio adicionada ao Pão Francês, até chegar ao total de 10% em 2014. Assim, uma unidade de pão francês (50g) que, em 2011, tem em média 320 mg de sódio, terá 304 mg em 2012 e 289 mg em 2014.
“É importante que a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia), a Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (Abima), a Associação Brasileira da Indústria de Trigo (Abitrigo) e a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip), que assinaram o Termo de Compromisso para redução de sódio nos alimentos com o Ministério da Saúde, em 13 de dezembro de 2011,  divulguem esse documento, de forma a alcançar  a meta de redução do sódio do pão francês”, lembrou Denise de Oliveira Resende.
Fonte: ANVISA

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Vitaminas B afasta o mosquito da dengue?

A dengue constitui-se em um desafio para a saúde pública mundial. No Brasil, as condições climáticas e ambientais favorecem a manutenção do vetor no ambiente, o mosquito Aedes aegypti, transmissor dos quatro tipos virais da doença que circulam no país.

Com a chegada do verão, quando o clima favorece a multiplicação do mosquito transmissor da dengue, várias estratégias são criadas no intuito evitar a doença. Recentemente a prevenção caseira contra o "Aedes aegypti" fez crescer em farmácias do Rio de Janeiro a procura por repelente de insetos e frascos de vitamina do Complexo B, que supostamente evita a picada de mosquitos.

Os especialistas alertam para os efeitos colaterais do uso constante da vitamina do Completo B. Apesar de ser verdade que o mosquito é atraído de acordo com a respiração e o gás carbônico exalado pela pessoa, a ingestão de vitamina B - alho ou cebola também (que têm cheiro eliminado pela pele) - não é uma medida eficaz de combate à dengue. Tomar vitamina B pode afastar mosquito, mais isso não dura muito e também irá variar de acordo com o metabolismo de cada pessoa, podendo até não ter efeito algum. Essa medida não livra a pessoa dos cuidados que ela deve ter com a sua residência para evitar a proximidade com o mosquito.

Ainda, os indivíduos que utilizarem de forma abusiva vitaminas do complexo B podem apresentar algumas reações adversas como: prurido, sensação de calor, palpitações, piora do Acne Vulgar, alteração do sono e irritabilidade.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Antioxidantes reduzem o risco de AVC em mulheres

Frutas, vegetais e grãos integrais não podem faltar no cardápio


Fazer uma dieta rica em alimentos fonte de antioxidantes, como vegetais, frutas e grãos integrais, pode diminuir as chances de uma mulher sofrer um acidente vascular encefálico (mais conhecido como AVC ou acidente vascular cerebral. De acordo com pesquisadores do Instituto Karolinska, na Suécia, o efeito é positivo mesmo que a pessoa já apresente um histórico de doença cardíaca ou AVC. 
Ao final desse período, houve 1.322 casos de acidentes vasculares cerebrais entre as mulheres sem histórico de doença cardíaca ou derrame. Entre as mulheres com doença cardíaca ou acidente vascular cerebral anterior, houve 1.007 casos de AVC após um período aproximado de 10 anos. 
Ao final desse período, houve 1.322 casos de acidentes vasculares cerebrais entre as mulheres sem histórico de doença cardíaca ou derrame. Entre as mulheres com doença cardíaca ou acidente vascular cerebral anterior, houve 1.007 casos de AVC após um período aproximado de 10 anos. 
Parte inferior do formulário
As mulheres sem histórico de problemas e que ingeriram alimentos ricos em antioxidantes tiveram 17% menos chances de ter qualquer tipo de acidente vascular cerebral, em comparação com mulheres que comiam antioxidantes em menor quantidade. Esses resultados se mantiveram mesmo após os pesquisadores levarem em conta sedentarismo, tabagismo e outros comportamentos que podem afetar o risco de AVC. 
Entre as mulheres com histórico de doença cardíaca ou derrame, aquelas que comeram e beberam os alimentos mais ricos em antioxidantes tiveram 45% menos chances de ter um acidente vascular cerebral hemorrágico ? que pode causar sangramento no cérebro devido a um vaso sanguíneo rompido ? do que as mulheres que comiam menos. 
No entanto, mais estudos são necessários antes que os efeitos desse tipo de dieta no risco de AVC possam ser quantificados. 
Incluindo mais vegetais na dieta
Antes de começar a missão de incluir os vegetais na sua alimentação, é preciso variar as maneiras de prepará-los. "Os vegetais podem ser feitos cozidos, assados, refogados ou grelhados. Para dar mais sabor a esses alimentos, deve-se fazer uso de temperos e ervas", explica a nutricionista Roberta Stella. "Usar pouco óleo na preparação impedirá que o alimento ganhe muitas calorias. Dessa forma, os fritos, à milanesa e suflês devem ser evitados." 
No seu prato preferido
Qual é seu prato predileto? Massas, lanches ou uma bela feijoada? Qualquer refeição comporta uma boa dose de vegetais. "Acostume-se aos poucos com os vegetais. Uma dica, para começar, é picar alguns deles nas receitas que aguçam o seu apetite". "Uma lasanha de berinjela ou um prato de feijoada acompanhado com uma porção de couve fazem parte das alternativas", explica. 
Sopa encorpada
A sopa é uma maneira perfeita de camuflar os vegetais. "Podemos adicionar acelga, repolho, cenoura e couve-flor. E o lado positivo é que o gosto não fica tão forte, ajudando o paladar a se acostumar com os sabores", afirma. "Vale lembrar que devemos evitar adicionar grandes quantidades de batata ou mandioquinha na preparação, já que elas apresentam maior valor calórico", diz. 
Suco turbinado
Que tal um suco de laranja com beterraba? As misturas ficam deliciosas e o sabor da fruta prevalece, camuflando o vegetal. "Basta usar a criatividade para saborear um suco delicioso e ainda aproveitar todos os benefícios dos vegetais", recomenda Roberta. Experimente as opções de Laranja com rúcula e abacaxi com cenoura. 

domingo, 1 de janeiro de 2012

Dieta rigorosa pode evitar envelhecimento do cérebro.


Comer menos pode manter a mente jovem, de acordo com cientistas italianos que relataram, nesta segunda-feira (26/12), a descoberta de um processo molecular pelo qual uma dieta rígida pode salvar o cérebro dos estragos da idade. A pesquisa, publicada no jornal americano Proceedings of National Academy of Sciences, é baseado em um estudo feito com ratos que foram alimentados com uma dieta de cerca de 70% da comida que eles consumiam normalmente. Cientistas descobriram que a dieta com restrição de calorias estimulou uma molécula de proteína, CREB1, que ativa uma série de genes ligados à longevidade e ao bom funcionamento do cérebro. "Nossa esperança é encontrar uma forma de ativar a CREB1, por exemplo, através de novas drogas, para manter o cérebro jovem sem a necessidade de uma dieta rigorosa", disse o principal autor Giovambattista Pani, pesquisador do Instituto Geral de Patologia, da Faculdade de Medicina da Universidade Católica do Sagrado Coração em Roma. Os pesquisadores descobriram, anteriormente, que os ratos mostravam habilidades cognitivas e memória melhores, menos agressividade e tendência a evitar ou adiar o Mal de Alzheimer. Mas eles não sabiam exatamente o porquê. "A CREB1 é conhecida por regular importantes funções cerebrais como memória, aprendizado e controle da ansiedade e sua atividade é reduzida ou fisiologicamente comprometida pelo envelhecimento", disse o estudo. Os ratos que foram geneticamente modificados para perder CREB1 não mostraram nenhum dos benefícios da memória que os ratos com uma dieta pouco calórica, mas sim as mesmas deficiências dos ratos que foram superalimentados. "Portanto, nossas descobertas identificam, pela primeira vez, um importante mediador dos efeitos da dieta no cérebro", disse Pani. "Esta descoberta tem importantes implicações para desenvolver terapias futuras para manter nosso cérebro jovem e evitar sua degeneração e o processo de envelhecimento".

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