Subscribe:

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Vitamina A

A vitamina A é um micronutriente essencial para o funcionamento do organismo humano, mas nosso corpo não consegue produzi-la. Por isso, toda a quantidade de que necessitamos precisa vir dos alimentos. A deficiência de desta vitamina é considerada uma severa carência nutricional, sendo a principal causa de cegueira evitável.
A substância orgânica da vitamina A é encontrada em alimentos de origem animal e vegetal. Uma das principais fontes de origem animal são o leite humano, fígado, gema de ovo e leite. Ela é encontrada também em vegetais folhosos verdes como, por exemplo, o espinafre e a couve, em vegetais amarelos como abóbora e cenoura e em frutas amarelo-alaranjadas, como a manga, caju, goiaba, mamão e caqui, além de óleos e frutas oleaginosas, como o buriti, pupunha, dendê e pequi, que são as mais ricas.
O corpo pode armazenar vitamina A no fígado, garantindo uma reserva, para que seja utilizada conforme o organismo precise. Se essa reserva está reduzida e não há ingestão, ocorre a deficiência. A falta de vitamina A pode se manifestar de duas formas: subclínica e clínica. No caso da deficiência subclínica, pode haver consequências como diarréia e problemas respiratórios. Atenção! À medida que as reservas de vitamina A diminuem, aumenta a possibilidade de avanço para a forma clínica.
A deficiência clínica é caracterizada por problemas na visão, atingindo retina, conjuntiva e córnea, podendo ocasionar diminuição da sensibilidade à luz e até mesmo cegueira parcial ou total. A primeira manifestação que costuma aparecer é a cegueira noturna, que é a diminuição da capacidade de enxergar em locais com baixa luminosidade.
No Brasil, o Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A tem o objetivo de reduzir e controlar esta deficiência nutricional em crianças de 6 a 59 meses de idade e mulheres em período pós-parto. A reserva adequada de vitamina a em crianças auxilia na redução da mortalidade infantil e da mortalidade por diarreia.
Fique atento a diarréias frequentes, alterações oculares, como o ressecamento do olho, e dificuldade para enxergar à noite ou em baixa luminosidade. Esses podem ser sintomas de falta de vitamina A no seu organismo.

Fonte: Blog da Saúde

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Dieta do Mediterrâneo enriquecida com azeite de oliva pode proteger os ossos

Novo estudo mostra que o consumo do óleo está associado com um aumento nos marcadores de formação óssea

A dieta do Mediterrâneo, quando enriquecida com azeite de oliva, pode ter um efeito protetor para os ossos. De acordo com uma pesquisa que será publicada no periódico médico Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism, o consumo por dois anos da dieta aumentou os níveis de osteocalcina, um marcador biológico que indica a manutenção óssea.
A perda de massa e de força óssea está associada diretamente com a idade, tanto em homens quanto em mulheres, e é um determinante para a osteoporose e para riscos de fraturas. Estudos anteriores já haviam demonstrado que a incidência da osteoporose na Europa é menor na região da bacia mediterrânea. A dieta Mediterrânea tradicional, rica em carnes de peixes, frutas, vegetais, azeitonas e azeite de oliva, poderia, então, ser o fator ambiental subjacente a essa diferença.“O consumo de azeite de oliva tem sido relacionado com a prevenção da osteoporose em modelos experimentais e in vitro”, diz José Manuel Fernández-Real, médico no Hospital Dr Josep Trueta, na Espanha, e coordenador da pesquisa. “Este é o primeiro estudo randomizado que demonstra que o azeite de oliva preserva os ossos, ao menos como indicado pelos marcadores ósseos em circulação pelo corpo.”
Pesquisa – Participaram do estudo 127 homens entre 55 e 80 anos. Todos foram selecionados randomicamente do levantamento Prevenção com Dieta do Mediterrâneo (Predimed), um estudo que teve ao menos dois anos de acompanhamento. Esse levantamento, feito de maneira randomizada e com a participação de um número grande de voluntários, teve como objetivo avaliar os efeitos da dieta do Mediterrâneo na prevenção de doenças cardiovasculares.
Os participantes não tinham doenças cardiovasculares prévias, mas haviam sido diagnosticados com diabetes 2 ou com pelo menos três fatores de risco para doenças cardiovasculares, como hipertensão, dislipidemia (aumento dos lipídeos no sangue) ou com histórico familiar de doença cardiovascular precoce. Eles foram divididos em três grupos alimentares diferentes: dieta do Mediterrâneo com castanhas mistas, dieta do Mediterrâneo com azeite de oliva virgem e uma dieta com baixo índice de gordura.
As dosagens dos níveis de osteocalcina, glucose, colesterol total, HDL (o “colesterol bom”) foram feitas no início e depois de dois anos de acompanhamento. Descobriu-se, então, que o consumo da dieta do Mediterrâneo enriquecida com azeite de oliva estava associado com um aumento significativo nos níveis de osteocalcina e de outros marcadores de formação óssea. As taxas de cálcio não sofreram mudanças significativas entre os voluntários que mantinham essa dieta — mas teve sua concentração diminuída nos outros dois grupos.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

A alimentação pode melhorar a cólica menstrual?

A maioria das mulheres sofre mensalmente com cólicas menstruais, que causam um enorme desconforto. Esse sintoma é desencadeado pelo hormônio feminino estrógeno, que durante o ciclo menstrual tem seus níveis elevados. Esse aumento faz com que a camada interna do útero se torne mais espessa, sendo necessárias acentuadas contrações musculares para eliminação do sangue menstrual, resultando em sintomas dolorosos, denominados cólicas menstruais ou dismenorréia.
A boa notícia é que tudo isso pode ser amenizado através da alimentação... Então vamos lá!!!
Neste período é importante ingerir alimentos ricos em ácidos graxos (ômegas 3, 6 e 9), os quais possuem ação antiinflamatória. São encontrados na semente de linhaça, semente de abóbora, nozes, amêndoas, abacate, peixes de água fria (salmão, atum, sardinha, cavala), ovos e azeite extra-virgem. Outro ponto importante é aumentar o consumo de frutas e verduras (em média, 8 porções), pois melhoram o trânsito intestinal e favorecem a eliminação do estrógeno em excesso no organismo. Para reduzir a retenção hídrica, que também está presente neste período e gera um tremendo mal estar, consumir alimentos ricos em potássio, magnésio e vitamina B6. Melão, melancia, pêra, kiwi, morango, uva, abacaxi, limão, aipo, folhas (alface, agrião, salsa, couve), aspargo, tomate, beterraba, cenoura, pepino e aveia são os campeões. Alimentos ricos em cálcio, como vegetais verdes escuros, leites e derivados, agem diretamente sobre a musculatura lisa do útero reduzindo as contrações musculares dolorosas responsáveis pela cólica.
Conclusão, uma dieta balanceada provida de nutrientes específicos, pode ajudar a amenizar os desagradáveis sintomas da cólica, no entanto, é importante lembrar que, existem diversos motivos relacionados ao seu aparecimento e, portanto, devem sempre ser investigados junto ao seu médico ginecologista.

Comentários